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quinta-feira, 20 de maio de 2010

NEM CASTIGO, NEM PERDÃO

Encontrei esta página em meus arquivos, na mesma semana em que houve uma missa de sétimo, dia pelo desencarne da matriarca de uma família amiga.
Participei da missa, e pude perceber naqueles corações saudosos, que alguns estavam deveras angustiados pela perda sofrida.
Estou endereçando esta postagem a todos que desejarem refletir acerca do comportamento do Espírita, diante do inevitável desencarne que fatalmente, todos nós, ditos vivos, passaremos pela experiência.

O Espírita encontra na própria fé – o Cristianismo Redivivo –estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.
A Terra não é prisão de sofrimento eterno.
É escola abençoada das almas.
A felicidade não é miragem do porvir.
É realidade de hoje.
A dor não é forjada por outrem.
É criação do próprio espírito.
A virtude não é contentamento do futuro.
É júbilo que já existe.
A morte não é santificação automática.
É mudança de trabalho e de clima.
O futuro não é surpresa atordoante.
É conseqüência dos atos presentes.
O bem não é o conforto do próximo, apenas.
É ajuda a nós mesmos.
Deus é Equidade Soberana, não castiga e nem perdoa, mas o ser consciente profere para si as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.
Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.
Não nos esqueçamos, portanto, de que se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.
As raízes das grandes provas irrompem do passado – subsolo da existência – e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em planos da Vida.

André Luiz, na psicografia de Chico Xavier.

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