Encontrei esta página em meus arquivos, na mesma semana em que houve uma missa de sétimo, dia pelo desencarne da matriarca de uma família amiga.
Participei da missa, e pude perceber naqueles corações saudosos, que alguns estavam deveras angustiados pela perda sofrida.
Estou endereçando esta postagem a todos que desejarem refletir acerca do comportamento do Espírita, diante do inevitável desencarne que fatalmente, todos nós, ditos vivos, passaremos pela experiência.
O Espírita encontra na própria fé – o Cristianismo Redivivo –estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.
A Terra não é prisão de sofrimento eterno.
É escola abençoada das almas.
A felicidade não é miragem do porvir.
É realidade de hoje.
A dor não é forjada por outrem.
É criação do próprio espírito.
A virtude não é contentamento do futuro.
É júbilo que já existe.
A morte não é santificação automática.
É mudança de trabalho e de clima.
O futuro não é surpresa atordoante.
É conseqüência dos atos presentes.
O bem não é o conforto do próximo, apenas.
É ajuda a nós mesmos.
Deus é Equidade Soberana, não castiga e nem perdoa, mas o ser consciente profere para si as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.
Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.
Não nos esqueçamos, portanto, de que se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.
As raízes das grandes provas irrompem do passado – subsolo da existência – e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em planos da Vida.
André Luiz, na psicografia de Chico Xavier.
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