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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Cristo Nasceu? Quando? Onde?

25 de dezembro é o dia em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo.
Se perguntássemos quando e onde Jesus nasceu, a grande maioria dos cristãos responderia prontamente que ele nasceu há cerca de dois mil anos, em Belém.
Mas, em verdade, que importa o tempo, se existem inúmeras almas em cujo seio o senhor ainda não reina?
Muitos corações ainda são semelhantes às hospedarias de Belém, cujas portas estão fechadas, sob alegação de estar lotadas.
O Mestre da humanidade somente teve como berço uma estrebaria pobre, junto aos animais, e a companhia afetuosa dos pais humildes.
Ainda hoje, quando o Cristo bate às portas de nossos corações, encontra muitos deles lotados pelos interesses pessoais, pelo egoísmo, pelo orgulho, e pelo desejo de conquistas materiais, não sobrando espaço para ele.
Se perguntarmos com sinceridade, se o Cristo nasceu em nós, talvez percebêssemos que não temos permitido esse nascimento.
Aquele que ainda não sentiu em seu íntimo a influência do Cristo, ignora, em verdade, que ele nasceu.
No dia, que dizemos especial para a humanidade, vale a pena que façamos algumas perguntas a nós mesmos e as respondamos intimamente.
Cristo nasceu? Quando? Onde?
Que influência está exercendo em nós o nascimento do dele?
Que relação existe entre o natal de Jesus e a nossa vida no momento atual?
Será que já conseguimos entender e vivenciar a boa nova que ele veio trazer?
Se perguntássemos a Paulo, apóstolo, onde e quando Jesus nasceu, talvez ele nos dissesse que foi na estrada de damasco, quando se viu envolvido na sua divina luz.
Depois de muitas lutas íntimas, Paulo disse: "já não sou eu quem vive, é o Cristo que vive em mim".
Se fizéssemos a mesma pergunta a madalena, é possível que ela nos informasse que o Cristo nasceu em Betânia, certa vez em que sua voz cheia de pureza e doçura, despertou-lhe a sensação de uma nova vida, com a qual até então jamais sonhara.
Pedro talvez se pronunciasse dizendo que Cristo nasceu no átrio do paço de Pilatos, no momento em que o galo cantou pela terceira vez, acordando a sua consciência para a verdadeira vida.
Dos lábios de João, evangelista, pode ser que ouvíssemos a afirmativa de que Jesus nasceu no dia em que lhe iluminou o entendimento fazendo-o saber que Deus é amor.
Para Zaqueu, o publicano, talvez Jesus tenha nascido numa esplêndida manhã de sol, quando ele, ansioso por conhecê-lo, subiu numa árvore, à beira do caminho por onde o Cristo passava e o mestre lhe disse que gostaria de fazer-lhe uma visita.
Dimas, o chamado bom ladrão, nos diria que Jesus nasceu no topo do calvário, precisamente quando a cegueira e a maldade humanas supunham aniquilá-lo para sempre.
Naquele momento, o Cristo lhe dirigiu um olhar repassado de piedade e ternura, e o fez esquecer todas as misérias deste mundo, nascendo para sempre em sua intimidade.
***
"Tal foi o testemunho do passado - tal é o testemunho do presente, dado por todos os corações que, deixando de ser quais hospedarias de Belém, onde não havia lugar para o nascimento de Jesus, se transformaram, pela humildade, naquela manjedoura que o amor sublime da mais pura e santa de todas as mães converteu no berço do redentor do mundo".
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Em Torno do Mestre, caps. Jesus e seu Natal e Cristo nasceu? Quando? Onde?, Ed. FEB.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Amor, Perdas, Partidas e Saudade!!!

Uma ótima oportunidade para dedicarmos alguns minutos a essas reflexões.
Qual de nós não passamos ou passaremos por esses momentos...
Clique e aprecie.

AUTOPERDÃO - ESCOLHAS E DECISÕES

Ouço com frequencia as pessoas em consultório, se queixarem por terem feito escolhas equivocadas ou tomado decisões que tiveram consequencias drásticas.
A proposta dessa postagem, longe de ser um manual de técnicas infalíveis, é chanar a atenção para um tema, que acredito ser fundamental no entendimento dos mecanismos psicológicos, que quando observados, podem levar ajuda a quem estiver interessado.
Os desgastes provenientes das escolhas mal feitas, promovem desconforto e sentimento de culpa, desencadeando uma grande perda de energia que podemos combinar aqui denominá-la de “descompensação” que enquanto perdurar o sentimento de culpa, o estádo físico estará sendo cada vez mais comprometido. O corpo físico começa apresentar sinais que podem variar desde simples resfriados ou coceiras, as mais severas e complexas patologias. A frustração experimentada no curso dos episódios, efetivamente, poderá causar um mal maior do que o fato em sí.
Na práxis clínica, utilizando técnicas regressivas, tenho deparado com inúmeras histórias trazidas pelas pessoas em estados alterados de consciência, que indicam uma conduta de comportamento inadequado, quando comparados com a vida atual.
E notório uma forte tendência de repetir no presente desta vida, hábitos, costumes e valores, aprendidos e praticados nas suas histórias anteriores, como meio de solução para as situações do cotidiano. Devo considerar que assim se comportam por se sentirem seguras. Nada mais justo, considerando que ninguém procura, conscientemente, algo que poderá trazer desconforto ou perdas.
O que chama a atenção, e é isso que pretendo passar nessa postagem, é a similaridade dos sentimentos e emoções manifestados pelos queixantes.
Oculto na cantilena, (nada dá certo, não tenho sorte, os outros não me compreendem, parece que o mundo desabou na minha cabeça, tudo que faço dá errado, só acontece comigo, etcetera e tal), encontra-se um caráter com resistências rígidas, que não admite ser contrariado, levando ao extremo conceitos pré-concebidos, que se tornaram verdadeiros postulados de vida, que em estado de vigília não são notados pelo portador.
São resíduos de personagens que acreditaram ser esta a melhor maneira de agir e conduzir suas escolhas e decisões, porque foi assim que “deu certo”, segundo sua percepção.
Presisamos considerar que no momento de vida atual, não somos mais aqueles personagens, e precisamos nos adequar a situação problema que se nos apresenta aqui e agora.
Assim sendo, enquanto perdurar em nossa organização psíquica aqueles resíduos, tendemos a repetir as mesmas desditas.
Dentre inúmeras maneiras de promover o escoamento dessas energias potencializadas, quero destacar o “autoperdão” como agente libertador das culpas, e por conseguinte, da alma.
Os personagens por nós vivenciados, não devem ser condenados ao sofrimento eterno.
Após identificá-los, passamos a ter para com eles a responsabilidade de suas condutas diante de nós mesmos e para com os outros. Não temos mais o direito de usar os mecanismos de fuga, alegando desconhecermos as causas das nossas aflições.
Essa escolha, causaria novas culpas, e assim, estaríamos repetindo tudo de novo num movimento contínuo.
Perdoar aos nosos personagens pelas suas escolhas e decisões equivocadas, é perdoar a nós mesmos. Assim estaremos aplicando o autoperdão, nos libertando da lei de causa e efeito.
Começe mentalizando alguém ou algum fato, que te causaram desconforto ou desequilíbrio emocional. Imagine-se perdoando ou pedindo perdão.
Mais cedo do que imagina, sentirá sua energia menos densa, e aos poucos, alcançará o equilíbrio desejado.
Ora! Se não formos capazes de nos perdoar, como poderemos pedir perdão a outrem quando cometermos nossos deslizes?
Assista ao Vídeo abaixo o comentário de Divaldo Franco, orador e escritor espírita, sobre o nosso tema.
Arleir Bellieny

ENTREVISTA COM DIVALDO FRANCO REENCARNAÇÃO DE EMMANUEL E JOANA DE ÂNGELIS

Nesta entrevista durante uma sessão de autógrafos do seu último livro Transição Planetária, ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda ao Médium baiano, Divaldo revela as encarnações de Emmanuel, em 2000, e a de Joana de Ângelis em 2015 aproximadamente. Fala também da sua relação pessoal com a mediunidade e seu primeiro contato com a Doutrina Espírita e com os fenõmenos mediúnicos.Clique no vídeo e assista.