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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

AUTOPERDÃO - ESCOLHAS E DECISÕES

Ouço com frequencia as pessoas em consultório, se queixarem por terem feito escolhas equivocadas ou tomado decisões que tiveram consequencias drásticas.
A proposta dessa postagem, longe de ser um manual de técnicas infalíveis, é chanar a atenção para um tema, que acredito ser fundamental no entendimento dos mecanismos psicológicos, que quando observados, podem levar ajuda a quem estiver interessado.
Os desgastes provenientes das escolhas mal feitas, promovem desconforto e sentimento de culpa, desencadeando uma grande perda de energia que podemos combinar aqui denominá-la de “descompensação” que enquanto perdurar o sentimento de culpa, o estádo físico estará sendo cada vez mais comprometido. O corpo físico começa apresentar sinais que podem variar desde simples resfriados ou coceiras, as mais severas e complexas patologias. A frustração experimentada no curso dos episódios, efetivamente, poderá causar um mal maior do que o fato em sí.
Na práxis clínica, utilizando técnicas regressivas, tenho deparado com inúmeras histórias trazidas pelas pessoas em estados alterados de consciência, que indicam uma conduta de comportamento inadequado, quando comparados com a vida atual.
E notório uma forte tendência de repetir no presente desta vida, hábitos, costumes e valores, aprendidos e praticados nas suas histórias anteriores, como meio de solução para as situações do cotidiano. Devo considerar que assim se comportam por se sentirem seguras. Nada mais justo, considerando que ninguém procura, conscientemente, algo que poderá trazer desconforto ou perdas.
O que chama a atenção, e é isso que pretendo passar nessa postagem, é a similaridade dos sentimentos e emoções manifestados pelos queixantes.
Oculto na cantilena, (nada dá certo, não tenho sorte, os outros não me compreendem, parece que o mundo desabou na minha cabeça, tudo que faço dá errado, só acontece comigo, etcetera e tal), encontra-se um caráter com resistências rígidas, que não admite ser contrariado, levando ao extremo conceitos pré-concebidos, que se tornaram verdadeiros postulados de vida, que em estado de vigília não são notados pelo portador.
São resíduos de personagens que acreditaram ser esta a melhor maneira de agir e conduzir suas escolhas e decisões, porque foi assim que “deu certo”, segundo sua percepção.
Presisamos considerar que no momento de vida atual, não somos mais aqueles personagens, e precisamos nos adequar a situação problema que se nos apresenta aqui e agora.
Assim sendo, enquanto perdurar em nossa organização psíquica aqueles resíduos, tendemos a repetir as mesmas desditas.
Dentre inúmeras maneiras de promover o escoamento dessas energias potencializadas, quero destacar o “autoperdão” como agente libertador das culpas, e por conseguinte, da alma.
Os personagens por nós vivenciados, não devem ser condenados ao sofrimento eterno.
Após identificá-los, passamos a ter para com eles a responsabilidade de suas condutas diante de nós mesmos e para com os outros. Não temos mais o direito de usar os mecanismos de fuga, alegando desconhecermos as causas das nossas aflições.
Essa escolha, causaria novas culpas, e assim, estaríamos repetindo tudo de novo num movimento contínuo.
Perdoar aos nosos personagens pelas suas escolhas e decisões equivocadas, é perdoar a nós mesmos. Assim estaremos aplicando o autoperdão, nos libertando da lei de causa e efeito.
Começe mentalizando alguém ou algum fato, que te causaram desconforto ou desequilíbrio emocional. Imagine-se perdoando ou pedindo perdão.
Mais cedo do que imagina, sentirá sua energia menos densa, e aos poucos, alcançará o equilíbrio desejado.
Ora! Se não formos capazes de nos perdoar, como poderemos pedir perdão a outrem quando cometermos nossos deslizes?
Assista ao Vídeo abaixo o comentário de Divaldo Franco, orador e escritor espírita, sobre o nosso tema.
Arleir Bellieny

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